Em 2017 fui a Mucugê para correr 21 km, mas fui cortada nos 11 km. Fiquei frustada e prometi voltar lá, não para fazer 21, mas para fazer 50 km. Desta forma eu correria mais tranquila, sem medo dos cortes. Teria apenas que chegar nos 36 km antes de 6 horas de prova, o que parecia ser bem tranquilo.
A realidade foi bem diferente, o tempo que passava, era inversamente proporcional aos kms percorridos. Muita subida, muita pedra molhada, medo de cair e me machucar. Mas cheguei nos 36 km as 5 h e 55 mim. Estava bastante quebrada, tenho um problema no quadril direito, e já estava sentindo bastante no km 20. Eu não queria parar, mas tinha medo de quebrar e não conseguir chegar. Mas passei pelos 36 km com o pensamento firme de continuar e concluir a prova. Enquanto pessoas se entregavam para o cansaço, eu segui, sem saber como terminaria, pois o corpo parecia não aguentar mais esforço.
Essa prova foi a loucura mais gratificante da minha vida. Foi a maior sensação de dever cumprido.
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| Obrigada! |
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| Queria entrar no cemitério a noite, mas estava fechado |
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| 5 km para destravar |
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| Novamente visitei a Pousada Açucena |
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| Não vi gatos na janela, mas vi essa coisa fofa |
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| Dia da corrida, o clima prometia ser agradável |
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| Minha amiga Jaque |
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| Risos antes, choro durante e depois |
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| Coração estava apertado |
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| Os pretensos ultramaratonistas |
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| Estava sentindo muito o quadril e joelho direito, ainda no km 20 |
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| Nossa chegada, muita emoção que não cabe no peito |
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| Primeira vez que corri sem viseira, primeira vez que torrei meu rosto em corrida |
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