quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Travessia da Ilha do Bananal- 07/2017

Essa corrida foi inesquecível. Um grupo de pessoas com disposição de fazer acontecer, se reuniu e conseguiu concretizar esse momento mágico.

Foram dois dias de corrida. Seria 100 km em dois dia, cada dia seria percorrida 50 km em duas etapas, antes e depois do almoço. Consegui fazer apenas 50 km por conta do meu pé, minhas unhas ficaram detonadas.

Foi uma travessia em todos os sentidos. Do outro lado da ilha, encontrei meu novo eu.

Pessoas que fazem acontecer!

Pedindo proteção

Em um boteco em algum lugar desse Tocantins

Quase chegando, só falta atravessar o rio de carro...

Ou a pé

Agora sim, na ilha

Tem que pagar pedágio

Vamos iniciar a travessia (espere, fico mais bonita sem a viseira)

Tinha poeira no caminho

Gamei nesse percurso plano

Ora com vegetação bem rasteira

Ora com vegetação maior

primeiros 25 km concluídos

Pausa para almoço e eu muito cansada decidi parar

Tava muito cansada mesmo. Viagem longa no dia anterior, madrugamos para chegar na ilha e o sol esgotou minhas energias.

A noite acampamos na beiro de um rio. Fizemos essa fogueira para afastar os coiotes e os lobos

Amo fogueira

Isso é o que as pessoas fazem quando estão sem wi-fi por perto: sentam e conversam

Minha primeira visão do dia

Fazer o que? Tive que levantar também

Preparando tapioca para o café da manhã

Indiaruma, o índio mais descolado que conheci

Cabou moleza

A paisagem ia se modificando no decorrer do percurso

Meu pé não estava colaborando

Vi o povo colocando esparadrapo nos dedos, então vou colocar também

Tem certeza que vai entrar nessa lama com os dedos na carne viva?

Ainda tem chão pela frente, nada de reclamar. Engole o choro

(esse era o motivo do choro)

Pausa para almoço

O pessoal que ia terminar os 50 km do dia seguiu e eu fiquei para lavar louça. Estava muito bem do tornozelo para cima, mas meus pés não suportaram. 

Chegamos na aldeia. 

Que vontade de desamarrar essa corda

Final da Travessia. 50 km percorridos. Estava Feliz com meu desempenho, então atravessamos o Rio Araguaia e fomos tomar uma cerveja gelada no Mato Grosso.

Levamos o Bigode para tomar uma cerveja, o motorista mais gente boa que conheci. Ele contou a melhor história da mulher de branco que já ouvi na vida.

As marcas deixadas pela tinta saíram depois de um tempo. Mas as marcas que a Travessia deixou na minha alma ficarão para sempre.

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