Não Nasci Para Correr

sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Planos para 2019

A corrida faz parte da minha vida. Correr, para mim, é tão natural quanto escovar os dentes. Mas preciso ajustar alguns pontos, como não faltar tantos treinos, principalmente os longões do fim de semana, que adoro faltar pra ficar em casa dormindo. Tenho um grave defeito, que é o de planejar muito e não correr atrás, literalmente. Planejo tantos treinos na minha cabeça, que me sinto cansada as vezes e vem a frustração em seguida, de não ter feito nada para sair do lugar.

Meu maior defeito como atleta amadora, é gostar muito de dormir. O sono que sinto é surreal, quando acordo e sinto aquele prazer de poder continuar na cama é mais forte que qualquer outra coisa nesse mundo, aí depois, vem aquele sentimento ruim de atraso de vida. Dormir é como estar morto.

Sei que dormir é saudável, mas durmo demais. Durmo facilmente 10, 11 horas. Isso não é legal. Então, como uma das minhas metas para 2019 é tentar acordar mais cedo, quem sabe fazer musculação pela manhã.

Outra meta para 2019 é treinar mais subida. Em Pirenópolis caminhei muito, bem no início, por conta das subidas. As subidas eram imensas, e caminhei em trechos que daria de correr, em retas entre uma subida e outra. Preciso melhorar meu condicionamento.

Agora falando nas provas que pretendo correr em 2019:

Uma amiga de São Paulo me falou dessa prova. Ainda estou decidindo...

Quero muito correr na Chapada dos Veadeiros!

Também sonho em participar da etapa nos Lençóis Maranhenses

Para fechar o circuito Centro Oeste de Corrida de Montanhas, queria muito fazer essa em Cocalzinho

Por essa meu coração bate mais forte

Gostei muito de correr em Pirenópolis e pretendo voltar lá em 2019

Fazer planos faz bem, dá um respiro novo para a vida prosseguir. Peço a Deus apenas saúde, que o resto corro atrás, inclusive de dinheiro, que precisarei muito.

Que 2019 seja repleto de aprendizados, de boas risadas, de boas convivências, de paz.

UTCD Mucugê (17/11/2018)

Em 2017 fui a Mucugê para correr 21 km, mas fui cortada nos 11 km. Fiquei frustada e prometi voltar lá, não para fazer 21, mas para fazer 50 km. Desta forma eu correria mais tranquila, sem medo dos cortes. Teria apenas que chegar nos 36 km antes de 6 horas de prova, o que parecia ser bem tranquilo.
A realidade foi bem diferente, o tempo que passava, era inversamente proporcional aos kms percorridos. Muita subida, muita pedra molhada, medo de cair e me machucar. Mas cheguei nos 36 km as 5 h e 55 mim. Estava bastante quebrada, tenho um problema no quadril direito, e já estava sentindo bastante no km 20. Eu não queria parar, mas tinha medo de quebrar e não conseguir chegar. Mas passei pelos 36 km com o pensamento firme de continuar e concluir a prova. Enquanto pessoas se entregavam para o cansaço, eu segui, sem saber como terminaria, pois o corpo parecia não aguentar mais esforço.

Essa prova foi a loucura mais gratificante da minha vida. Foi a maior sensação de dever cumprido.